quarta-feira, 20 de maio de 2009

cuspe

é muito fácil ou dificil perceber que o indizivél que nos torna pessoas amáveis também unta o contradito em premissa sempre usada quando sentimos o ódio do Outro que sai do sopro do pulmão quando grita e vomita o ar cheio de voz de raiva ou cheio de teclas nas mãos que catam letras e não conseguem ainda assim descrever o que se deixa transparecer pelo corpo que se mexe involuntariamente ou voluntariamente em direção ao nada.

domingo, 17 de maio de 2009

"cansado de me controlar em impulsos resolvi ser de uma forma fechada. não deu. abri-me de novo. eu comigo e mais ninguém. não há modelos acabados de metas e a metamorfose do egoismo pessoal mal entende de sinais característicos da essência preocupante. o palco da cena é externo. a encenação é de dentro daqui. não há como adestrar os cães interiores. o desafio precisa vir a reboque. não adianta ensaiar uma verdade porque o que se pretende dizer está nas suas mãos. você pode até demitir as víceras, mas e as fezes? não há como não se desfazer em restos. o caminho de si". posted by M!

quando disse não sou.

aquilo que foi dito com toda a convicção queria dizer exatamente o contrário, mas le chat continua sabendo o que quer.
o vazio cheio de tudo que eu não quero transborda o horror do almoço dos casais infelizes que não se falam e não se olham, não se olham...