domingo, 17 de maio de 2009

quando disse não sou.

aquilo que foi dito com toda a convicção queria dizer exatamente o contrário, mas le chat continua sabendo o que quer.

Um comentário:

  1. Corre um rio dentro de mim, sim. Sem margem, ele corre do alto para o chão. Não muito alto seu início, fim do telhado. Mas tão constante o seu curso nas noites fins dos dias de muita chuva. Chove dentro de mim este rio, com seu barulho de catarata eterna. Fura-me o meu rio, que dentro de mim recebe o meu nome, seu território temporário. Só me passa no tempo, não no espaço. O que de mim isso faz? Sem corpo? Só corpo? Num copo d’água cósmica, sou efervescente? Quatro interrogações e uma apóstrofe dão conta do que devo/preciso... Não, vão além. Ficam lá, palaisas, e eu, que à visão me dei por amante não me sei de mim mesmo mais. Será futuro já amanhã. (mario)

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