domingo, 11 de outubro de 2009

Pequenos intertextos sem revisão (e sem pecados) de um domingo.


A mãe católica em um ato de devoção lhe deu esse nome. Urbano, ele bem era, a incompreensão intercalava-se entre os numerais V e I. Metro, meia noite. Juliette, uma transexual que se considerava mulher (e nao havia criatura vivente que duvidasse!), existia na passarela amarela com suas longas madeixas saltitantes..a cabeça grande e bem posta, guardava o olhar atento tipico dos animais de habitos noturnos. Sortie...Uma porta aberta...entraram na casa Dele...bem no centro daquele altar, de São Pedro, Urbano VI enrabou Juliette enquanto dissertava sobre o crime...
- Sabado. Paris, nuit blanche - la...la, do outro lado do rio, onde aqueles caras que gostamos bebiam vinho e fumavam cigarros (muitos!, como eu).Quando o paladar vai esnobar vinho no velho mundo?

Logo ela engoliu seu sexo, e o gosto nao era de vinho, mas de vinagre...E sem milagres, na língua, restou o amargo dos profanos que usam suor e pernas para se locomover. Excitada, tirou a boca com voracidade...o calor da virilidade lhe esquentava as virilhas...Queria o cu! Urbano VI, no altar, sangrou aos olhos benevolentes de Sao Pedro.

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