quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

vinte horas

Vinte horas, o tédio lambe libidinosamente o tempo intacto e parado do relógio digital exposto na tela do computador. Essa hora pertubadora que representa o entre; que entre o entardecer que esvaí junto aos bancos, escolas e comércio. A noite chama, mas ainda não é hora para as prostitutas circularem por seus pontos perfurantes, e nem mesmo para o escandalo dos bêbados-que inexistem junto a sobriedade cruel das oito horas. Essa vida contém cenas explícitas de tédio nos intervalos da emoção. Vamos ao cinema?

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